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Palestra com Dr. Maílson da Nóbrega

A Martinelli Advocacia Empresarial realizará na quinta-feira da semana que vem (dia 26) palestra com o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega. O evento acontecerá no Teatro Calil Haddad e terá como tema “A variação cambial e a desindustrialização brasileira”. Os convites estão à venda no Observatório Social, já que a renda da palestra será revertida para a entidade.

O assunto “desindustrialização” anda em voga em função da redução da participação da indústria no PIB devido ao crescimento das importações. O real forte seria o grande culpado segundo a opinião de grandes lideranças empresariais e alguns membros do governo.

Para Maílson da Nóbrega, essa crença pode representar um perigo para a economia. “É preciso de vez entender que o problema da competitividade está nos custos sistêmicos que oneram os produtos brasileiros. O câmbio apenas amplifica o problema. E o caso da carga tributária excessiva e caótica”, ressalta.

Sobre Maílson da Nóbrega

A trajetória de Maílson da Nóbrega, filho de alfaiate, nascido numa cidade de dois mil habitantes no interior da Paraíba, é emocionante. Ele começou a trabalhar antes de completar dez anos, como descastanhador de caju e vendedor ambulante. Maílson se envolveu em ações governamentais desde os 20 anos de idade, quando foi aprovado num concurso do Banco do Brasil.

Aos 35 anos, em 1977, passou a trabalhar nos ministérios que criavam as regras e geriam a intervenção do Estado na economia brasileira. Entre 1983 e 1984, como secretário geral do Ministério da Fazenda, coordenou a criação do sistema brasileiro de contas públicas, considerado até hoje uma dos mais transparentes do mundo. Liderou os estudos que resultaram em profundas transformações institucionais, incluindo a criação da Secretaria do Tesouro Nacional, a extinção do Orçamento Monetário e a reestruturação das funções do Banco Central.

Foi ministro da Fazenda entre janeiro de 1988 e março de 1990. Criou o Plano Verão e restabeleceu as relações com a comunidade financeira internacional, depois da equivocada moratória da divida externa de 1987. Também consolidou as reformas que modernizaram institucionalmente as finanças públicas, que haviam começado em 1986, com base nos estudos que liderou.

No cargo, sofreu pressões. Afinal, ele tinha o poder de determinar o preço de milhares de produtos e serviços, de pão francês a mensalidades escolares; de aprovar subsídios, aumentar e diminuir impostos; de orientar a política de crédito; autorizar a constituição de companhias de seguro; renegociar a dívida externa, entabular negociações com FMI e por aí afora. Embora esta não seja a percepção geral, em sua gestão foram dados os passos fundamentais para a abertura da economia, as privatizações e a modernização das finanças nacionais.

Depois de deixar o governo, passou a se dedicar às atividades de consultor. Em 1997, foi um dos criadores da consultoria Tendências. Passou a escrever semanal ou quinzenalmente colunas em veículos como os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, revista Veja e publicou quatro livros.

 

Serviço:

Palestra: “A variação cambial e a desindustrialização brasileira”

Palestrante: Maílson da Nóbrega

Data: 26/04/2012

Horário: 19h30

Local: Teatro Calil Haddad, em Maringá

Investimento: R$ 100,00

Informações: (44) 3025-1282

Fonte: Assessoria de Imprensa ACIM/Textual Comunicação

 

 

 

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