Skip to content

Educação Fiscal e Ambiental na Campanha da Fraternidade de 2016

IMG_00041Atendendo a convite da coordenadora da Mece, Maria Aparecida o professor Marcílio Hubner de Miranda Neto e os músicos Tijolo – José Ribeiro e Enéias Ramos de Oliveira realizaram uma palestra show para um grupo de lideres da Paróquia Nossa Senhora do Rocio de Ivatuba como parte dos trabalhos da Ca
mpanha da fraternidade de 2016 que tem como tema “Casa comum, nossa responsabilidade”  O lema bíblico apoia-se em Amós 5,24 que diz: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.

Miranda Neto lembrou que, para vermos o direito brotar e a justiça correr qual riacho é preciso exercermos nossa cidadania de maneira ativa embasados por conhecimentos de nossa Constituição, contudo a grande maioria dos brasileiros jamais teve a oportunidade ou se preocupou em conhecer minimamente o que assegura nossa Constituição, por isto apresentou e discutiu com os presentes o artigo terceiro que trata dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II – garantir o desenvolvimento nacional;

III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Lembrou a todos que as diferenças regionais continuam existindo, com especial destaque as questões referentes ao saneamento básico uma vez que o objetivo geral da campanha da fraternidade é “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”.

Promoveu a discussão sobre a necessidade dos cidadãos possuírem cultura tributária e acompanharem o orçamento público zelando pela sua correta aplicação, pois o desvio do dinheiro público e sua má utilização são motivo de atraso no desenvolvimento da nação. Argumentou que os impostos que todos pagam devem ser utilizados para garantir os direitos sociais previstos no artigo 205 da Constituição, contudo a corrupção é a grande responsável por faltarem condições para o atendimento a tais direitos. Se quisermos saneamento básico para todos para evitar infecções e infestações que causam a morte de cerca de 1,5 milhões de criança no mundo temos que sair do comodismo e exigirmos que os recursos oriundos dos tributos que chegam a consumir 53% da renda das famílias mais pobres sejam investidos com transparência e honestidade.

A palestra foi ilustrada com músicas que fazem criticas ou que tratam de problemas ambientais e sociais como Xote Ecológico de Luiz Gonzaga, Gente Estúpida de Gilberto Gil, Último Pau de Arara de José Guimarães Corumba e Venâncio e Coração Civil de Milton Nascimento.

Back To Top